quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

UMA CONSTELAÇÃO DE PONTOS FORA DA CURVA

Se aproxima o carnaval.

Se aproxima o BBB 14.

Se aproxima a Copa.

Entramos em pleno ano eleitoral.

Será que o escrito abaixo será lembrado ou levado em consideração?

Será que, nós, brasileiros, nos importaremos com isso ou com o carnaval, a copa, o BBB 14? Esses, certamente serão mais valorizados, infelizmente.

Depois de Novembro é que realmente o trabalhador, o aposentado - as pessoas honestas deste pais -, vai se dar conta das contas que terão que pagar para essa, e outras, "constelações".

Ai, certamente vamos e saberemos vozear, além dos 19, mais um milhão de pontos, que certamente já passamos e conhecemos de cátedra.

Ai será tarde demais. Infelizmente, ou por covardia, a nossa memória continua curta.

Certo mesmo é que depois de novembro próximo, além de nossos míseros e minguados direitos, perderemos até as calças para pagar a conta dessa corja que governa, rouba e manda em nossas vidas.

 

  UMA CONSTELAÇÃO DE PONTOS FORA DA CURVA

 

                                                                                                    Luiz Sérgio Silveira Costa

 

            O novo ministro, Barroso, disse que o julgamento do mensalão foi um ponto fora da curva, dando vazão à sua alma de defensor, em vez de execrar o crime, como fizeram os ministros do STF, citando que aquele foi o mais atrevido e escandaloso ato de corrupção pessoal, política e partidária nunca antes ocorrido na História deste país!

            Entretanto, mais do que um ponto, o Brasil tem, na verdade, uma constelação de pontos fora da curva. Dos muitos, podemos vozear alguns, como:

            - 39 ministérios, uma verdadeira ineficácia administrativa, um sorvedouro de gastos com pessoal e material, para contemplar uma coalizão oportunista, inconfiável, escorregadia, unicamente com propósitos de obter minutos de propaganda eleitoral, pois, como se tem visto, os interesses pessoais dos congressistas falam mais alto;

            - senador suplente, eleito sem voto, uma aberração democrática; e deputados com raríssimos votos, eleitos por quociente eleitoral do partido;

            - voto secreto no Congresso, outra excrecência;

            - prescrição e progressão da pena; foro privilegiado, pena máxima de 30 anos, extinção de punibilidade para quem tem mais de 70 anos; um estímulo ao crime e aos agravos, embargos e recursos procrastinatórios;

            - princípio de inocência, o que faz, por exemplo, que um assassino, mesmo condenado em júri popular seja inocente até o trânsito em julgado, e fique em liberdade apto a cometer novos crimes, em que será considerado primário;

            - juízes corruptos simplesmente aposentados, quando deveriam ser demitidos e processados, como qualquer criminoso;

            - assistência médica vitalícia no Senado, que ampara senadores, ex-senadores  e seus familiares, mesmo que o senador tenha permanecido apenas um dia no cargo;

            - fiscais da Receita Federal deduzindo no IR todo o gasto em educação, enquanto os demais contribuintes só podem deduzir os gastos até o limite de R$3 mil;

            - a soja do Centro-Oeste descer, por rodovia, até os portos de Santos e Paranaguá, e depois subir por navio para os portos asiáticos e europeus, quando já podia subir direto para o Norte, para os portos de Santarém e Itacoatiara, por hidrovias e mesmo rodovias, muito mais perto do destino final, com consequente redução do frete, do custo de combustível e desgaste das estradas;

            - as cinco bitolas da malha ferroviária brasileira e a divisão das malhas por diversas concessionárias, o que dificulta a integração de linhas e o tráfego mútuo, estrangulando o modal;

            - juízes e tribunais se autoconcedendo auxílio-alimentação, beneficio criado para favorecer trabalhadores de menor poder aquisitivo, e não a essa privilegiada classe. E, pior: retroagindo, inclusive a aposentados, embora seja um benefício exclusivo a quem está ativo, e nenhum deles ter deixado de se alimentar por falta de dinheiro;

            - enquanto os 200 milhões de brasileiros ocupam 2,5% do território nacional, os cerca de 800 mil índios dispõem de 13% do território só para eles (cerca de 110 milhões de hectares). São, dessa forma, os maiores latifundiários do país, embora continuem pobres e carentes, mesmo dispondo de mais de cem mil ONG's (uma para cada oito índios) a eles devotadas;

            - índios e integrantes do MST, muitos nem índios e nem agricultores, mas desempregados e indolentes de todos os tipos, inclusive estrangeiros, invadindo, depredando e incendiando propriedades legais e pagadoras de impostos, sem que nada aconteça a eles, consubstanciando um inaceitável privilégio em comparação com o cidadão submetido ao império da lei, como deve ser num estado democrático de direito;

            - o país, apesar de índices econÃ?micos pífios, em evidente escalada inflacionária e descontrole fiscal, e com ameaça de rebaixamento de sua classificação de risco, vê a  presidente se preocupar menos com isso do que com a sua reeleição;

            - O Brasil perdoando dívidas de outros países, enquanto não perdoa os aposentados e não reajusta a tabela do Imposto de Renda, perversa para com os assalariados de todas as classes;

            - a população decente e trabalhadora de joelhos perante o crime, que já se incorporou à rotina diária dos brasileiros;

            - órgãos governamentais nacionais e estrangeiros de direitos humanos protegendo bandidos, em vez de as vítimas;

            - política externa terceiro-mundista e socialista/comunista, com parceiros manifestadamente com estilos e aspirações autoritárias e retrógradas; encanto com ditaduras e ditadores de esquerda;

            - a Universidade Federal de Ouro Preto, mantida com dinheiro público, abrigando um Centro de Difusão do Comunismo, com curso com finalidade de implantação do comunismo no Brasil;

 

    

"No Brasil, nem a esquerda é direita"

                                                                                                                          José Simão

 

 



 
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