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| Viciados em comida chegam a gastar 60% do salário em restaurantes Posted: 04 Mar 2013 03:45 AM PST Rodrigo gosta de comer, conhece lugares caros, gasta dinheiro com isso. Mas não é exatamente um gourmet –segundo o “Houaiss”, aquele “que se regala com finos acepipes e bebidas”. Para definir tipos como ele, se popularizou na Inglaterra, nos anos 1980, o termo “foodie”, que descreve aficionados de comida que não escolhem o restaurante pelo preço. Segundo o americano Paul Levy, coautor do livro “The Official Foodie Handbook” (manual oficial do “foodie”), de 1984, o significado se mantém atual. “Gourmets são elitistas e antiquados”, afirmou à sãopaulo. Em comum, os “foodies” paulistanos têm menos de 30 anos, ganham salários entre R$ 3.500 e R$ 12 mil e não têm filhos. Esse é o perfil dos entrevistados que se assumiram como viciados em comida. Em vez de gastar com carros, eletrônicos ou arte, “investem” em entradas, pratos principais e sobremesas. Alguns chegam a dedicar até 60% da renda mensal para bancar experiências gastronômicas. A cidade, famosa pela gastronomia desde o século 19, favorece esse hábito. Hoje, segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), temos 13 mil restaurantes. Para Nina Horta, escritora e dona do bufê Ginger, São Paulo é a terra dos “foodies”. “Isso está mudando, mas no Rio, por causa do calor, o forte são os botequins”, afirma a colunista da Folha. Já para Marcelo Traldi, professor e pesquisador de gastronomia do Senac, a capital tem uma caracterização diferente em termos de comportamento de consumo –aqui, o mercado é muito desenvolvido. “A cidade tem docerias baratas e caras, especializadas em brigadeiro, quindim… O mercado maduro faz com que o consumidor aceite experimentar coisas novas.” E é o que o ele tem feito. A publicitária Mariana Ferreira, 23, troca balada, cinema e teatro pelo ritual que se desenrola entre o momento em que chega a um restaurante e o instante em que paga a conta. Gosta especialmente de saborear pratos feitos com cuidado e conversar com a pessoa à sua frente. “É um tempo que me escapa no dia a dia”, afirma Mariana, que dedica 40% da renda mensal ao hábito. Quando viaja, A estilista e “cool-hunter” Ana Paula Tieko, 28, mora em São Paulo, mas se divide entre temporadas de trabalho em Tóquio, Hong Kong e Xangai. Na semana anterior à conclusão desta reportagem, almoçou no The Gourmet Tea (Pinheiros) na segunda, jantou no Takô (Liberdade) na terça e, na quinta, comeu no Lamen Kazu (Liberdade) e no Suri (Pinheiros). A estilista evita fins de semana para escapar da espera. Entre os entrevistados, é consenso que os melhores dias são terça, quarta e quinta. No domingo, só com muita disposição. Leia o restante da reportagem na Folha. |
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