Amigos , por que a secretária CORRUPTA PARTICULAR de Lula era forte no governo de LULA e DILMA?
28 DAYAN O INFANTE
PF encerra operação sobre agências em prazo recorde
Publicidade
MARIO CESAR CARVALHO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE SÃO PAULO
A Polícia Federal entregou ontem à Justiça o relatório final da Operação Porto Seguro, que apura tráfico de influência e venda de pareceres de órgãos do governo. A entrega encerra a investigação da PF. JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE SÃO PAULO
O caso provocou repercussão porque envolve Rosemary Noronha. Ela foi indicada em 2005 pelo então presidente Lula para a chefia de gabinete da Presidência em São Paulo e mantida por Dilma Rousseff. Também foram investigados diretores de agências da reguladoras da União.
Dilma afasta diretor da Antaq citado na Operação Porto Seguro
'Não fiquei surpreso', diz Lula sobre Operação Porto Seguro
Diário Oficial publica exoneração de Paulo Vieira da diretoria da ANA
Indiciado afirma ter pedido a Sarney que o ajudasse no TCU
O superintendente da PF em São Paulo, Roberto Troncon Filho, havia previsto há uma semana que o relatório final só ficaria pronto entre o final de janeiro e o início de fevereiro. Para este ano, segundo Troncon, só haveria um relatório parcial.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, havia previsto um prazo menor ao depor no Congresso na última quarta-feira: de até 20 dias.
O prazo legal para a entrega do relatório final é de 15 dias quando há réus presos, o caso da Porto Seguro.
É a primeira vez desde 2003 que a PF em São Paulo conclui o relatório final no prazo de duas semanas em operações dessa complexidade.
O inquérito da operação, aberto em março de 2011, tem cerca de 4.000 páginas.
Normalmente, o delegado pede mais prazo para analisar o material recolhido. Na Porto Seguro, houve buscas no escritório e na casa de 18 investigados no dia 23.
Não houve tempo de analisar o material apreendido, segundo a *FolhaV apurou. A análise pode resultar no pedido de novos inquéritos.
O delegado Ricardo Hiroshi, titular da investigação, disse a advogados dos investigados que finalizaria o relatório ontem por pressão da juíza federal Adriana Freisleben de Zanetti.
A juíza disse à Folha, por e-mail, que pediu a entrega "porque hoje [ontem] vence o prazo legal". Questionada se houve pressão política para a conclusão, ela afirmou: "O juiz jamais se sujeita a pressão, seja lá de onde vier".
Cinco advogados ouvidos sob condição de anonimato consideram o prazo inusual. O delegado pode pedir no relatório final a abertura de novos inquéritos. O procuradora Suzana Fairbanks também pode pedir novas apurações.
A PF não quis se manifestar sobre as razões do prazo. Policiais ouvidos pela Folha dizem que já havia provas suficientes para caracterizar os crimes dos investigados.
A entrega rápida do relatório segue uma estratégia, segundo esses policias: a de obter uma decisão judicial célere em vez de ampliar o leque da investigação.
Em operações recentes, como a que prendeu Carlos Cachoeira, a PF entregou o relatório em 15 dias e pediu a abertura de mais inquéritos.
O inquérito foi encerrado um dia após o advogado Celso Vilardi ter pedido para apurar se houve quebra de sigilo em e-mails pessoais de Rose. Ele acha que houve invasão de privacidade.
Colaboram FERNANDO MELLO e NATUZA NERY, de Brasília
| Editoria de arte/folhapress | ||
![]() |
+ Canais




0 comentários:
Postar um comentário