sábado, 8 de dezembro de 2012

Fwd: Fw: REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO DE LER



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Geraldo Batista de Araujo <geraldobatistaaraujo@gmail.com>
Data: 8 de dezembro de 2012 16:23
Assunto: Re: Fw: REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO DE LER
Para: Selma Pereira <msclp72@gmail.com>


Querida Selma,
desta vez a Internet não mentiu.É pura verdade.
Ela assumiu em outubro passado o cargo pra o qual foi nomeada.
Eis a notícia:

Uma ex-dançarina do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo, é a mais nova integrante do Ministério Público do Rio de Janeiro. Clarice Zeitel Vianna Silva passou no concurso público e assumiu o cargo de auxiliar da 5ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude.

Em 2009, então estudante de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a ex-dançarina ganhou o concurso de redação da Unesco.

Sua nomeação foi publicada no Diário Oficial.


Em 8 de dezembro de 2012 06:37, Selma Pereira <msclp72@gmail.com> escreveu:

 
 
Sent: Friday, December 07, 2012 5:23 PM
Subject: FW: REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO DE LER
 
 
      Assunto: REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO


REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA  UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES!

IMPERDÍVEL PARA AMANTES DA LÍNGUA  PORTUGUESA, E CLARO TAMBÉM PARA OS PROFESSORES!

ISSO é O QUE EU CHAMO DE  JEITO  MÁGICO DE JUNTAR PALAVRAS SIMPLES
PARA FORMAR BELAS  FRASES.

Tema:'Como vencer a  pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna  Silva
UFRJ -  Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro -  RJ

'/PÁTRIA MADRASTA  VIL/'

Onde já se viu tanto excesso de falta?
Abundância de inexistência...
Exagero de escassez...
Contraditórios?
Então aí está!
O novo nome do nosso país!
Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de  caráter,
a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de
escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma  combinação mal engendrada - e
friamente sistematizada - de  contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe  gentil', mas eu
digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o  Brasil,  está mais
para madrasta vil.
A minha mãe não  'tapa o sol com a peneira.'
Não me daria, por exemplo, um lugar na  universidade sem ter-me dado
uma bela formação básica.
E mesmo há  200 anos atrás não me aboliria da escravidão se
soubesse que me  restaria a liberdade apenas para morrer de fome.
Porque a minha mãe  não iria querer me enganar, iludir.
Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse  efetivo na resolução
do problema, e que contivesse educação +  liberdade + igualdade.
Ela sabe que de nada me adianta ter educação  pela metade, ou
tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela  falta de
escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.
A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a  minha educação gerar
liberdade e esta, por fim, igualdade.
Uma segue a outra...
Sem nenhuma contradição!
É disso que o  Brasil precisa: mudanças estruturais,
revolucionárias, que quebrem  esse sistema-esquema social montado;
mudanças que não sejam  hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é  só mais uma contradição.
Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos,  mas não ensinam a
pescar.
E a educação libertadora entra aí.
O povo está tão paralisado pela ignorância que  não sabe a que
tem direito.
Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém,  ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da
igualdade:  nossa participação efetiva; as mudanças dentro do
corpo burocrático  do Estado não modificam a estrutura.
As classes média e alta - tão confortavelmente  situadas na
pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar  (o que só
serve mesmo para aliviar nossa culpa)...
Mas estão elas preparadas para isso?
Eu  acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita
de  dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus
efeitos,  possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de  que serve um governo que não administra?
De que serve uma mãe que não afaga?
E, finalmente, de que serve um Homem que não se  posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja  ligado,
justamente, a um posicionamento perante o mundo como um  todo. Sem
egoísmo.
Cada um por todos.
Algumas perguntas,  quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como  bicho?

PREMIADA PELA UNESCO,  /Clarice Zeitel Vianna Silva,  26/,  ESTUDANTE
QUE TERMINA FACULDADE DE DIREITO DA UFRJEM JULHO,  CONCORREU COM
OUTROS 50 MIL ESTUDANTES UNIVERSITáRIOS. ELA ACABA DE VOLTAR  DE
PARIS, ONDE RECEBEU UM PRÊMIO DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
PARA A EDUCAçãO, A CIêNCIA E A CULTURA (UNESCO)POR UMA  REDAçãO
SOBRE /'COMO VENCER A POBREZA E A DESIGUALDADE.'/  A  REDAÇÃO
DE/CLARICE/INTITULADA  /'PÁTRIA MADRASTA VIL',/FOI INCLUíDA  NUM
LIVRO, COM  OUTROS CEM TEXTOS SELECIONADOS NO CONCURSO. A
PUBLICAÇÃO ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE DA BIBLIOTECA VIRTUAL DA
UNESCO.

  POR FAVOR, DIVULGUEM!

  AOS POUCOS IREMOS ACORDAR ESTE  "BRASIL".



 
 
 


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