domingo, 30 de setembro de 2012

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Sondas da NASA captam a Terra "cantando". Ouça aqui

Carolina Vilaverde 19 de setembro de 2012

A Terra sabe cantar. Ou quase isso. Os dois satélites Radiation Belt Storm Probe (RBSP) da NASA, lançados no dia 30 de agosto deste ano,conseguiram captar e gravar ondas de rádio audíveis emitidas pela magnetosfera da Terra. São silvos e assobios que formam o que os cientistas chamam de "coro" ou "coro do amanhecer" (o som é captado melhor pela manhã).

E o que causa isso? As ondas audíveis são emitidas por partículas energéticas de dentro da magnetosfera, o nome dado à região que envolve qualquer planeta ou lua que tenha um campo magnético, como a Terra. Essaspartículas afetam – e são afetadas – pelos cintos de radiação que cercam o planeta, e essa interação cria os barulhos únicos.

As sondas da agência espacial gravaram cinco ocorrências diferentes no dia 5 de setembro, mas no vídeo elas são apresentadas como uma só, sem cortes.

Ficou curioso?

Escute no vídeo abaixo o som:

 

Extraído de: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/sondas-da-nasa-captam-a-t...

 

 

 

 

Publicado em 27/09/2012 por 



A NASA spacecraft tem registrado eerie-sounding emissões de rádio vindas de nosso próprio planeta. Essas lindas "canções da Terra" podem, ironicamente, ser responsáveis pela proliferação de elétrons mortais no Cinturão de Van Allen.

Visite http://science.nasa.gov/ para mais.

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O Cinturão de Van Allen é uma região onde ocorrem vários fenômenos atmosféricos devido a concentrações de partículas no campo magnético terrestre, descobertas em 1958 por James Van Allen.

 

As radiações de Van Allen não ocorrem, salvo em raras exceções, nos pólos, e sim na região equatorial. Estas formam dois cinturões em forma de anéis, com centro no equador. O mais interno se estende entre as altitudes de mil e cinco mil quilômetros, sua intensidade máxima ocorrendo em média aos três mil quilômetros. Consiste de prótons altamente energéticos, que se originam pelo decaimento de nêutrons produzidos quando raios cósmicos vindos do espaço exterior colidem com átomos e moléculas da atmosfera terrestre.

Parte dos nêutrons é ejetada para fora da atmosfera e se desintegra em prótons e elétrons ao atravessar esta região do cinturão. Essas partículas se movem em trajetórias espirais ao longo de linhas de força do campo magnético terrestre.

 

O segundo cinturão, que fica situado entre 15.000 e 25.000 km, contém partículas eletricamente carregadas de origem tanto atmosférica quanto solar. São principalmente íons hélio trazidos pelo vento solar. As partículas mais energéticas deste são elétrons cuja energia atinge várias centenas de milhares de elétrons-volt. Os prótons são muito menos energéticos do que os do primeiro cinturão, porém seu fluxo é mais intenso.

 

Via de regra, não existe entre os dois cinturões uma delimitação; eles fundem-se em altitudes variáveis.

Durante os períodos de intensa atividade solar, grande parte das partículas eletricamente carregadas vindas do Sol consegue romper a barreira formada pelos cinturões de radiação de Van Allen. Ao atingir a alta atmosfera produzem os fenômenos de auroras polares e as tempestades magnéticas.

 

Luminescência noturna
Aurora Boreal

 

magnetosfera protege a superfície da Terra das partículas carregadas do vento solar. É comprimida no lado diurno (Sol) devido à força das partículas chegantes, e estendido no lado noturno.

 

 

Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cintur%C3%A3o_de_Van_Allen

 

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Colaboração de

LUZ

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Nat Geo - O Campo Magnético da Terra [legendado]

 

 

 

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Melissa Tobias

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