Atirando com a pólvora alheia
Ciduca BarrosEu e toda a torcida do Flamengo sempre achamos que a História do Brasil que nos ensinaram nos bancos escolares foi muito exígua, não foi completa.
A presente historinha sexual, infelizmente o ex-padre José Celestino Galvão, nosso bom professor de História do Brasil, não nos contou lá nos velhos bancos escolares do GDS (Ginásio Diocesano Seridoense), de Caicó (RN), mas eu a li no livro "DOMITILA – A Verdadeira História da Marquesa de Santos", do pesquisador Paulo Rezzutti.
Não quero comentar aqui as "sacanagens amorosas" do nosso Imperador D. Pedro I, mas sim como a história de putarias oficiais, financiadas com o dinheiro do povo brasileiro, vem acontecendo desde a Monarquia até a atual e hodierna República.
D. Pedro I conheceu a paulista Domitila Castro um pouco antes do seu "polêmico" grito de independência e, às expensas do Erário Real, levou-a para o Rio de Janeiro (onde ficava a corte imperial) e a tornou "amante real", teúda e manteúda com o dinheiro que não era dele.
Deu-lhe o título de Marquesa, a empregou no Palácio Real (ganhando sem trabalhar, é claro), amparou (e empregou) todos os seus parentes (inclusive o seu ex-marido) e anos depois, quando o "caso" chegou ao final, ele lhe deu uma polpuda indenização financeira, inclusive lhe transferindo caros bens imóveis.
Vou repetir: todo esse dispêndio foi efetuado com o suado dinheiro do povo brasileiro. Não se parece com as bandalheiras sexuais de alguns de nossos próceres da atualidade, que também fazem bacanais com o dinheiro de nossos impostos?
Facilmente deduzimos que, desde o Primeiro Reinado, nós, os infelizes e desamparados contribuintes, financiamos as trepadas dos nossos governantes. Sabemos de inúmeros fatos, mas para ficar só nos mais recentes, vejamos os casos de um egrégio presidente do Congresso Nacional, que teve uma namorada remunerada por uma certa empresa, que tinha interesses comerciais que dependiam do seu importante amante, e que, depois do "rolo", foi capa da revista Playboy, e de um ex-presidente da nossa espoliada República que, segundo a mídia nacional também tinha a sua "Marquesa de Santos", que, quando não estava em posição horizontal com o seu chefe, ficava bem assentada numa representação oficial do Governo Federal, no Estado de São Paulo, dando as cartas e concedendo vantagens, aliás "vendendo" benesses governamentais.
Lá no nosso velho e amado Seridó, existe um ditado, herdado dos nossos antigos colonizadores portugueses, que reza: "Quem atira com a pólvora alheia, carrega mais na mão", o que significa dizer que é muito bom gastar aquilo que nada nos custou, inclusive torrando o dinheiro do povo com mulheres fáceis.
Porra! Por que esses prostitutos não bancam as suas prostitutas, com o seu próprio dinheiro?
terça-feira, 12 de maio de 2015
E CONTINUA DO MESMO JEITO
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