terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Blog Mais Nutrição

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Azia e inchaço? Site lista 8 alimentos que prejudicam a digestão

Posted: 11 Dec 2013 03:27 AM PST

Imagem: waggaway

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Sabe aqueles dias em que você se sente estufado, inchado e até mesmo com azia após uma refeição? Sem dúvida, a sensação é desconfortável, mas pode ser evitada. Nos Estados Unidos, 70 milhões de pessoas sofrem de um distúrbio digestivo, como a síndrome do intestino irritável (SII), refluxo ácido, diarreia, constipação e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Por isso, o site The Huffington Post listou oito alimentos que podem influenciar no seu trato gastrointestinal. Confira a seguir.

Adoçante artificial
Se você gosta de cortar calorias e costuma substituir o açúcar por adoçante, cuidado. O produto prejudica a digestão e pode aumentar risco de inflamação intestinal. "Em geral, os adoçantes têm maior impacto sobre o sistema digestivo e podem levar ao inchaço, gases e diarreia", explica a nutricionista Erin Palinski-Wade.
Alternativa: uma opção é testar alguns adoçantes naturais, como a calda de agave, que não é livre de calorias, mas é mais saudável que o açúcar.

Chocolate
A cafeína contida no chocolate pode provocar azia e os sintomas da síndrome do intestino irritável em pessoas propensas a distúrbios digestivos. Assim como o café, o chocolate também é um diurético que pode resultar em fezes líquidas e diarreia.
Alternativa: se você não consegue viver sem o doce, opte pelo chocolate escuro. "Ele contém polifenois, substância que retarda a função gastrointestinal e aumenta a absorção de água para evitar a diarreia", explica Palinski-Wade. O cacau, que é encontrado em quantidades elevadas no chocolate escuro, é também uma boa fonte de fibra e promove a digestão saudável.

Alimentos processados
Além de contribuir para o ganho de peso, carboidratos refinados, encontrados em alimentos como pão branco, refrigerante, batata frita e bolos, aumentam o risco de diabetes tipo 2, doenças do coração e podem causar inchaço, cólicas e outros problemas gastrointestinais.
Alternativa: combine alimentos processados com outros que são digeridos lentamente, como peixe e frango.

Temperos picantes
Ao mesmo tempo que a pimenta e o curry dão mais sabor à sua comida, eles causam azia, especialmente se forem consumidos pouco antes de dormir.
Alternativa: uma opção é consumir em seguida alguns alimentos que são "amigos da digestão", como leite, iogurte e queijo cottage. Eles contêm probióticos e aliviam a queimação causada por temperos fortes.

Frutas e vegetais
Todas as dietas saudáveis e cardápios de alimentação balanceada incluem frutas e vegetais, mas a digestão de alguns alimentos crus pode ser complicada para pessoas com o trato gastrointestinal sensível. A alta quantidade de fibras insolúveis podem resultar em diarreia, gases e inchaço.
Alternativa: cozinhe os legumes e, sempre que possível, as frutas. "Cozinhar ajuda a quebrar algumas fibras, permitindo que o alimento seja digerido mais facilmente, além de evitar gases e inchaços", afirma Palinski-Wade.

​Gordura e fritura
Já é sabido que alimentos ricos em gordura, como a carne vermelha, batata frita e sorvete, exigem muito do organismo na hora da digestão. Eles causam sensação de estufamento, além de aumentarem as chances de refluxo ácido. Se você sofre de azia, alimentos gordurosos podem agravar ainda mais o quadro. De acordo com a nutricionista Karen Ansel, eles relaxam a válvula que veda o estômago do esfíncter, fazendo com que o ácido estomacal chegue ao esôfago.
Alternativa: se a ideia é comer um bife ou um hambúrguer, tente prepará-lo com gorduras de origem vegetal, como o azeite de oliva, que é mais fácil de ser digerido que a gordura saturada, encontrada na manteiga, por exemplo.

Veja o restante desta lista no site do Terra.

Consumo de frutas secas ajuda a prolongar a vida, diz estudo

Posted: 09 Dec 2013 03:17 AM PST

Nozes

Nozes

Pessoas que consomem regularmente oleaginosas como nozes, amêndoas e avelãs têm tendência a viver mais, segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos. O estudo, divulgado na publicação científica New England Journal of Medicine, indica que os mais beneficiados são aqueles que consomem diariamente uma porção – nesses casos, os analisados tiveram uma queda de 20% na taxa de mortalidade durante o período de 30 anos de pesquisa, em comparação com outras pessoas que não consumiram as frutas secas.

Os cientistas que fizeram o estudo disseram que, apesar de as pessoas que consumem regularmente essas oleaginosas em geral terem um estilo de vida mais saudável, o consumo em si também contribui para uma vida mais longa. Porém, segundo a British Heart Foundation, uma organização não-governamental britânica que faz pesquisas e campanhas de conscientização sobre males cardíacos, mais estudos são necessários para comprovar a relação entre longevidade e o consumo dessas frutas secas.

Resultados
O estudo acompanhou cerca de 120 mil pessoas ao longo das três décadas e constatou que quanto mais as pessoas consumiam regularmente as oleaginosas menos provável era que elas morressem durante o estudo. Aqueles que consomem essas frutas uma vez por semana mostraram ser 11% menos propensos a morrer durante a pesquisa do que aqueles que nunca as comiam.

O consumo de até quatro porções semanais foi associado a uma redução de 13% no número de mortes, e o consumo de um punhado de oleaginosas por dia reduziu em um quinto a taxa de mortalidade durante o estudo. O principal responsável pela pesquisa, Charles Fuchs, do Dana-Farber Cancer Institute nos Estados Unidos, explicou que “o benefício mais óbvio foi a redução de 29% de mortes por doença cardíaca, mas nós vimos também uma redução significativa, de 11%, no risco de morte por câncer.”

No entanto, eles disseram que era “improvável” que esse fator, estilo de vida, tenha impacto suficiente para alterar as conclusões da pesquisa. Eles dizem que as frutas secas de fato parecem colaborar para reduzir os níveis de colesterol, inflamações e a resistência à insulina.

Para ler o resto da notícia, visite o Terra.

Sexta-feira é o dia em que as pessoas mais exageram na alimentação

Posted: 06 Dec 2013 02:00 AM PST

Burguer

Burguer

Enquanto a segunda-feira é conhecida como o dia oficial para começar a dieta, a sexta-feira tem o papel contrário. De acordo com um estudo, oito em cada 10 pessoas aproveitam este dia da semana para exagerar na alimentação e no consumo de bebidas alcoólicas, além de desistir da prática de exercícios. As informações são do Daily Mail.

O levantamento reuniu 600 entrevistados. Oitenta por cento deles disseram relaxar na dieta um dia antes do fim de semana, e quase dois terços admitiram ingerir bebidas alcoólicas sem se preocupar com as quantidades recomendadas.

Além disso, mais de 60% dos participantes fazem exercícios regularmente, mas apenas 12% mantêm a prática na sexta-feira. Quatro em cada fez confessaram que eram mais propensos a optar por sanduíches com bacon ou um almoço mais calórico que o de costume.

A pesquisa mostrou ainda que 46% das pessoas são mais tentadas a comer biscoitos, chocolates e outras guloseimas no trabalho durante a sexta-feira, e quase um quinto deixa de cozinhar para comer fora.

Fonte: Terra.

Seis alimentos com gordura trans que não deveriam estar na despensa

Posted: 05 Dec 2013 02:00 AM PST

Imagem: bb_matt

Imagem: bb_matt

O anúncio feito pela Agência de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) de que as gorduras trans não são consideradas seguras para o consumo abriu caminho para as autoridades proporem a proibição do uso deste tipo de substância nos alimentos produzidos no país.

A gordura trans é bastante usada em alimentos processados para aumentar a vida útil dos produtos. No entanto, nutricionistas dizem que esse tipo de lipídio é prejudicial à saúde, aumentando o risco de doenças cardíacas.

A batalha para conscientizar as pessoas sobre a gordura trans começou há mais de uma década nos Estados Unidos. Desde 1999, foi proposto que os fabricantes de alimentos indicassem na embalagem o conteúdo de gordura trans. Mas a medida só entrou em vigor mesmo em 2006.

Segundo a Associação de Produtores de Alimentos (GMA, na sigla em inglês), desde 2005 houve uma redução de mais de 73% na quantidade de gordura trans colocada em alimentos.

O consumo deste tipo de gordura caiu entre os americanos -de 4,6 g por dia em 2003 para 1 g em 2012.

Agora, caso os planos da FDA avancem, a indústria alimentícia americana precisará readaptar processos de fabricação – o que pode implicar em um aumento de custos.

Confira abaixo a lista dos alimentos que precisarão passar por mudanças no seu processo de fabricação:

1. Biscoitos salgados, doces e outros alimentos assados
Esses produtos geralmente contêm gorduras trans em estado sólido, para deixá-los menos oleosos.

“As gorduras ‘boas’ já desempenham esse mesmo papel. Só que são mais caras para a indústria dos alimentos. Mas elas trazem menos riscos para a saúde e são mais saudáveis”, diz o químico de alimentos Fidel Belmares.

2. Pipoca de micro-ondas
As gorduras trans sólidas são usadas nas pipocas de micro-ondas para conservar o produto por mais tempo. A alternativa, segundo especialistas, seria usar azeite líquido no lugar.

“Ela é mais líquida, mas menos manipulada e mais natural. O azeite de oliva não possui gordura trans”, diz o médico Jorge Loredo.

3. Pizzas e salgados congelados
Alguns produtos congelados – pizzas, risolis, coxinhas – contêm gorduras trans para prolongar sua duração. Os especialistas sugerem que as pessoas comprem produtos frescos e os congelem em casa.

Alguns produtos congelados sem gordura trans já são vendidos no mercado hoje.

“Há empresas que vendem batatas fritas ou outros tipos de lanches congelados e anunciam na sua embalagem que nenhum tipo de trans foi usado na fabricação do alimento”, diz Loredo.

4. Manteiga vegetal e margarina em barra
Loredo sugere que se use manteiga em vez de margarina, porque a origem animal do produto é mais bem assimilada pelo metabolismo do corpo. Melhor ainda seria, segundo ele, o uso de gorduras líquidas – como azeite de oliva – em vez de gorduras sólidas – como manteiga ou margarina.

Veja os demais alimentos no Terra.

Dois refrigerantes por dia são suficientes para danificar os rins

Posted: 04 Dec 2013 02:00 AM PST

Imagem: volto

Imagem: volto

Apenas dois refrigerantes por dia são suficientes para trazer danos aos rins, dizem pesquisadores. Um estudo mostrou como o tipo de açúcar usado nestas bebidas aparentemente aumenta os níves de sal no sangue. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Um segundo estudo mostrou também que este tipo de bebida faz com que os rins lutem muito para se livrar do excesso de proeteína no corpo.

Uma das característica da falha nos rins é chamada de proteinúria – o aumento da excreção de proteína na urina. Ela foi encontrada nas pessoas que tomam refrigerantes duas vezes ao dia, de acordo com pesquisadores da Osaka University.

Mais de 8 mil empregados da universidade participaram do experimento. Um terço deles nao tomaram bebidas gasosas; outro terço tomou uma por dia e um terceiro grupo tomou duas por dia.

Em um espaço de apenas três dias, 10,7% do terceiro grupo desenvolveram a proteinúria, e 8,9% do segundo grupo também mostrou efeitos similares. O primeiro grupo mostrou sinais em apenas 8,4% das pessoas testadas.

A frutose é utilizada para adocicar estas bebidas e pesquisadores da Case Western Reserve University, em Cleveland, perceberam que ela aumenta a sensibilidade dos rins à angiotensina, proteína que regula o equilíbrio do sal.

Isso significa que o sal é reabsorvido nos rins, o que pode conduzir doenças como diabetes, obesidade, insuficiência renal e hipertensão.

Ambos os estudos foram apresentados na American Society of Nephrology Kidney Week, em Atlanta, na última semana.

Fonte: Terra.

Duas em cinco pessoas abandonam dieta da moda na 1ª semana

Posted: 03 Dec 2013 03:28 AM PST

Excesso x Falta

Excesso x Falta

Mais de quatro em 10 pessoas que apostam em dietas da moda começam na segunda-feira e dois em cinco desistem nos primeiros sete dias. Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada pela Alpro e divulgada pelo site Female First.

O levantamento, que contou com dados de mais de 2 mil pessoas, constatou que, dos que abandonam a meta na primeira semana, um em 10 já o faz na terça-feira. Na quinta-feira, é a vez de três em 10; na sexta, de quatro em 10; no sábado, um em 10; e no domingo, um em 10.

Dos que apostam em dietas com frequência, um em cinco desiste em um mês; um em cinco, em três meses; enquanto o restante leva pelo menos seis meses. É provável encontrar apenas um em 20 seguindo o regime alimentar depois de um ano.

Fonte: Terra.

Comer muito doce pode causar esquecimento, diz estudo

Posted: 20 Nov 2013 05:05 AM PST

Imagem: nkzs

Imagem: nkzs

Se você é do tipo que não nega um chocolate, melhor pensar duas vezes antes de colocar um doce na boca. De acordo com um estudo publicado na revista Neurology, o excesso de açúcar no sangue pode prejudicar a memória e tornar as pessoas mais esquecidas. As informações são do Daily Mail.

Os pesquisadores analisaram 141 pessoas com idade média de 63 anos. Voluntários que estavam com sobrepeso, diabetes, bebiam mais de três doses e meia de álcool por dia e tinham problemas de memória foram descartados do estudo.

As habilidades de memória dos participantes foram testadas juntamente com os seus níveis de glicose. Por fim, foi descoberto que aqueles com baixos níveis de açúcar no sangue tinham mais facilidade para acertar os testes de memória. Por outro lado, os amantes de doces tinham dificuldade de lembrar uma lista de 15 palavras, 30 minutos após ouvi-las.

“Os resultados sugerem até mesmo que as pessoas que se encaixam na faixa normal de glicose no sangue poderiam reduzir os níveis de açúcar como estratégia para a prevenção de problemas de memória e declínio cognitivo com a idade", explica a especialista Agnes Floel, do Hospital Universitário Charité, em Berlim.

Fonte: Terra.

Sono ajuda o cérebro a eliminar toxinas

Posted: 18 Nov 2013 03:03 AM PST

Imagem: nazreth

Imagem: nazreth

Um experimento com roedores mostrou que o sono é essencial para limpar toxinas acumuladas no cérebro durante o dia. Quando dormimos, células nervosas diminuem, abrindo espaço para fluidos fazerem, literalmente, uma lavagem cerebral.

A descoberta foi feita no laboratório de cientistas da Universidade de Rochester, nos EUA, que usaram uma técnica sofisticada de microscopia a laser para observar tecidos de animais vivos.

As toxinas que se acumulam regularmente no cérebro resultam do funcionamento normal do órgão e precisam ser eliminadas alguma hora.

Ao comparar camundongos acordados com adormecidos, os pesquisadores mostraram que o fluido cerebrospinal –líquido que permeia o cérebro– passa com mais liberdade pelo cérebro durante o período de sono. Isso pode ser uma das principais razões pelas quais dormir é essencial para muitos animais.

“Não temos certeza sobre se o acúmulo de detritos no cérebro é aquilo que induz o sono ou não, mas é uma possibilidade”, disse à Folha Lulu Xie, autora principal do estudo sobre o experimento, que saiu na revista “Science”.

No trabalho, a cientista mostrou que uma das moléculas varridas pelo fluido cerebral na hora da limpeza é a beta-amiloide –proteína ligada ao mal de Alzheimer quando se acumula demais.

“A doença de Alzheimer está associada à perturbação do sono”, diz Xie. “A falta de espaço intersticial [lacunas entre células] pode causar o acúmulo de lixo metabólico e danificar o cérebro.”

ANIMAIS SONECAS
Suzana Herculano-Houzel, professora da UFRJ e colunista da Folha, escreveu para a “Science” um artigo comentando o estudo de Xie. Para ela, a descoberta complementa o que já se conhece sobre o papel do sono, como a consolidação das sinapses (conexões entre diferentes neurônios).

“Ao dormir, você ganha plasticidade [flexibilidade para criar sinapses], consolida o aprendizado e lida melhor com estresse, mas nada disso é necessidade absoluta”, diz. Já a limpeza de toxinas pode estar entre as razões pelas quais a privação prolongada de sono pode matar.

Leia o restante da reportagem (com infográfico) na Folha de São Paulo.

Brasileiro ainda desconhece fatores de prevenção do diabetes, mostra pesquisa

Posted: 13 Nov 2013 02:00 AM PST

Imagem: foobean01

Imagem: foobean01

Cuidar da alimentação, praticar atividade física ou parar de fumar ainda não são fatores reconhecidos pela população como medidas para prevenir o diabetes tipo 2, mostra pesquisa divulgada hoje (22) pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). A maioria dos entrevistados acredita que apenas evitar o consumo de açúcar é suficiente para evitar a doença. Essa percepção, segundo a entidade, é um antigo mito que dificulta o tratamento.

A pesquisa ouviu 1.106 pessoas, de 18 a 60 anos, em seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Recife). Apenas 28% dos entrevistados relacionaram atividades esportivas ao controle da doença e 72% não associaram o tabagismo como fator de risco. O estudo inaugura a campanha "Diabetes: mude seus valores" e tem como objetivo avaliar o quanto a população entende a doença.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, entre 2000 e 2010, o transtorno matou mais de 470 mil pessoas, fazendo com que o Brasil atingisse a quarta posição em número de casos no mundo. Atualmente, são mais de 13,4 milhões de pessoas com diabetes do tipo 2, especialmente pessoas obesas acima de 40 anos. Nesse tipo de diabetes há insulina, porém a ação é dificultada pela obesidade.

Fonte: Agência Brasil.

Caminhada: veja 10 maneiras de potencializar os efeitos

Posted: 12 Nov 2013 04:30 AM PST

Caminhe!

Caminhe!

Emagrecer, tonificar a musculatura, aliviar o estresse, melhorar a saúde do coração, evitar a depressão… A lista de ganhos proporcionada pela caminhada é enorme e, para levar esse pacote de vantagens, pessoas de todas as idades e com diferentes graus de condicionamento físico precisam apenas calçar um tênis e colocar as pernas para trabalhar. Simples assim? Nem tanto. Não basta andar a esmo por aí. Além da necessidade do exercício ser praticado pelo menos três vezes por semana, durante 30 minutos, mesmo que sejam divididos em 3 parcelas de 10, o local e a maneira escolhidos para realizar a atividade fazem muita diferença nos resultados da malhação. A seguir, veja formas de potencializar os efeitos do treino e dicas para manter-se fiel à atividade:

1. Caminhada na calçada eleva gasto calórico: ao caminhar na rua, as calçadas quebradas e as raízes das árvores são um perigo. Fora isso, a necessidade de desviar de outras pessoas e ter que prestar uma atenção redobrada na hora de atravessar a via atrapalham a continuidade do exercício. Mas todos esses fatores também trazem ganhos, pois estimulam a multilateralidade e fazem com que outros músculos sejam exigidos para alterar a direção e evitar esses acidentes de percurso, elevando o gasto calórico. "Esse tipo de atividade estimula ainda os receptores da propriocepção, importantes na localização espacial e no estímulo da resposta muscular nestas situações", diz o ortopedista Ricardo Cury, professor do Grupo de Cirurgia do Joelho da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

2. Em cidades com muito trânsito, prefira parques e praças: para quem gosta de malhar ao ar livre, dar as passadas nas calçadas de vias públicas pode parecer uma boa ideia. Mas, em cidades com o trânsito intenso, isso só aumenta o tempo em que ficamos respirando toda a fumaça que exala dos escapamentos, o que é inevitável no vaivém do cotidiano. A longo prazo isso pode levar a um comprometimento pulmonar semelhante ao que acontece com um fumante. "Por isso, sempre que possível se exercite em uma praça ou, de preferência, em um parque", diz José Kawazoe Lazzoli especialista em medicina do esporte e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.

3. Aposte em subidas e descidas: na hora de dar as passadas fora da academia procure percursos com subidas e descidas. Andar um minuto em um terreno plano consome 8 calorias, enquanto em uma ladeira esse número sobe para 11. "Isso acontece porque em um terreno íngreme os músculos das pernas, dos glúteos, do abdômen e da lombar trabalham com mais intensidade, elevando a queima calórica", explica Ricardo Cury. Mas isso também faz com que essas partes do corpo estejam mais expostas a lesões, principalmente se elas já forem mais sensíveis por causa de problemas pré-existentes. "O coração também é mais exigido nesse caso, por isso o ideal é procurar um médico para fazer uma avaliação ortopédica e outra cardiológica antes de suar a camisa", diz José Kawazoe Lazzoli.

4. Fatores climáticos ajuda a queimar mais calorias: pesquisas demonstraram que fatores climáticos, como a chuva intensa, o vento forte e o calor ou o frio excessivos, somados aos desníveis naturais do solo aumentam em cerca de 5% o gasto calórico de quem anda ao ar livre em comparação a quem faz o exercício com a mesma intensidade durante o mesmo período na academia.

5. Areia fofa turbina o treino: caminhar na areia fofa eleva bastante o gasto calórico e exige muito mais esforço dos músculos, especialmente os da panturrilha, da parte de trás das coxas e dos glúteos, além de necessitar de muito mais fôlego. "Por essas razões, quem tem algum problema nos ossos, articulações ou músculos, principalmente dessas partes do corpo, ou não está muito bem treinado, e os idosos devem preferir terrenos mais regulares", afirma José Kawazoe Lazzoli.

6. Areia dura também exige mais do corpo: uma pesquisa publicada no periódico Journal of Experimental Biology revelou que andar na areia dura exige duas vezes mais esforço do que caminhar na rua e ainda amortece a pisada. Nesse caso também é válida a recomendação de tomar cuidado se você já tem algum problema nos ligamentos ou nos tendões, pois geralmente esse tipo de terreno tem declives e aclives laterais que sobrecarregam essas estruturas.

7. Água diminui impacto e aumenta gasto calórico: andar com água na altura da canela ou da cintura, seja no mar ou na piscina, aumenta muito o gasto calórico e o esforço muscular. "Isso acontece porque o líquido eleva a resistência contra a qual fazemos o deslocamento", explica José Kawazoe Lazzoli. "Essa é uma opção de exercício particularmente interessante para aqueles indivíduos que têm varizes nos membros inferiores", diz. Além disso, como não há impacto, também é uma boa opção para quem tem problemas nas articulações e nos ligamentos.

8. Música ajuda a manter o ritmo: colocar uma música bem animada durante o exercício ajuda a manter a sua intensidade elevada. "Dependendo do ritmo, o som realmente funciona como um fator motivador e ajuda a fazer com que o tempo da prática da atividade física pareça passar mais rápido", diz Ricardo Cury. Mas, se você estiver caminhando na rua, tome cuidado para que as batidas não tirem a atenção do que está acontecendo à sua volta.

Leia o resto desta notícia no Terra.

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