segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Blog Mais Nutrição

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Alimentos têm resíduos de agrotóxico acima do permitido, diz Anvisa

Posted: 04 Nov 2013 04:54 AM PST

Imagem: wormis

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Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) mostram que ainda é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso de agrotóxicos.

O programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

O resultado do monitoramento mostra que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados insatisfatórios.

Existem dois tipos de irregularidades, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR) e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisado.

Das amostras insatisfatórias, cerca de 30% se referem a agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa.

Contrabando de agrotóxicos
O relatório que acaba de ser publicado traz o resultado de 3.293 amostras de 13 alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados das diferentes unidades da federação e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.

O aspecto positivo do programa é que vem aumentado a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento.

Um dado que chama a atenção é a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil: o azaconazol e o tebufempirade. Isto sugere que os produtos podem ter entrado no Brasil por contrabando.

Veja o restante da notícia, inclusive uma tabela de alimentos monitorados no ano de 2012 no Diário da Saúde.

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