quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Os 4 mil escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão ao Brasil R$ 40 milhões por mês...

Reinaldo Azevedo escreve:
Os 4 mil escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão ao
Brasil R$ 40 milhões por mês. Deve ser o maior escândalo do PT em
quase 11 anos de governo

Nunca, leitores, nunca mesmo!, os subestimem. Quando vocês acharem que
eles já chegaram ao limite do tolerável, fiquem certos: eles darão
mais um passo, mais dez, mais mil. Não param nunca! Não têm
compromisso com a palavra, com os fatos, com a razão, com a decência,
com o bom senso, nada! Neste fim de semana, chega o primeiro lote de
escravos-médicos de Cuba. Serão 400 de um total previsto de 4 mil. Por
enquanto! Uma operação dessa magnitude não se planeja da noite para o
dia.
Alexandre Padilha jamais deixou de cuidar do assunto, muito
especialmente quando anunciou que o governo havia desistido da ideia.
Pasmem! Isso aconteceu no dia 8 de julho — há menos de um mês e meio.
Enquanto dizia ao país uma coisa, tramava outra. O que ele quis foi
impedir a reação dos críticos. Por isso agiu à socapa, à sorrelfa, por
baixo dos panos, transformando um projeto de governo quase numa
conspiração.
Já lembrei aqui que o ministro da Saúde não criou um maldito estímulo
que fosse para a interiorização dos médicos brasileiros. E não o fez
porque seu projeto era outro. A decisão de importar os 4 mil escravos
do Partido Comunista cubano, que também serão agentes do petismo, soma
interesses de natureza ideológica, política e eleitoral. Esclareço.
Quem são?
Os médicos que chegarão ao Brasil já atuaram em democracias
bolivarianas exemplares como Venezuela, Bolívia e Equador. Conheço bem
a questão por razões que não vêm ao caso. Se os jornalistas
investigativos forem apurar (eu só investigo a falta de lógica), vão
descobrir que Cuba tem uma espécie de exército de jaleco para
trabalhar mundo afora. Todos eles, sem exceção, são filiados ao
Partido Comunista e considerados "quadros" do regime. Não! Não se
trata de inferir que, no Brasil, tentarão fazer a revolução ou
implantar o comunismo. Isso é besteira. A questão é de outra natureza.
Em todos os países onde atuam, eles se tornam, aí sim, prosélitos do
governo que os importou. Se assim não agem por vontade, fazem-no
porque não têm alternativa. Os países que os abrigam não fazem
contrato com eles, mas com ditadura cubana. A Organização
Pan-Americana de Saúde entra na história apenas para, como direi?,
lavar a natureza do acordo indecente. Indecente?
Sim! O Brasil pagará R$ 10 mil por cubano importado — e esse dinheiro
será repassado a Cuba. A ilha, então, se encarregará de pagar os
médicos. Esse mesmo tipo de contrato vigorou com a Venezuela, Equador
e Bolívia. Os médicos chegam sem suas respectivas famílias. Nem
sonham, portanto, em desertar. A atividade, no entanto, rende um pouco
mais dinheiro do que permanecer naquela ditadura paradisíaca.
Atenção! Embora trabalhando para o sistema público de saúde no Brasil,
os médicos obedecem ao comando de cubanos. Estarão por aqui, mas sob a
estrita vigilância de bate-paus do Partido Comunista. Deles se exige
que, no contato com as comunidades pobres, sejam agentes de propaganda
do governo. É evidente que, caso criasse as condições para
interiorizar médicos brasileiros, Padilha não contaria com essa
sujeição.
E por que os cubanos se submetem? Ideologia? Não necessariamente. É
que não têm alternativa. Para o seu futuro e o de sua família, ficar
na ilha é pior. O Brasil não terá nenhum controle dos médicos que vão
entrar ou sair. Serão os cubanos a decidir quem fica e quem vai . Como
eles não terão o seu diploma validado aqui, não têm como, por exemplo,
abandonar o programa e passar a clinicar por conta própria.
ENTÃO VEJAM QUE MARAVILHA! OS CUBANOS SÓ SÃO CONSIDERADOS APTOS A
TRABALHAR AQUI SE ESTIVEREM LIGADOS AO GOVERNO DA ILHA. SEM ISSO, NÃO!
Contra a terceirização?
Lembro-me do escarcéu que petistas e outros esquerdistas vulgares
fazem contra a administração de hospitais públicos por OSs
(Organizações Sociais). Os vigaristas costumam dizer que se trata de
privatização do bem público e outras bobagens. E o que faz o PT? Na
prática, terceiriza 4 mil postos médicos, entrega-os ao controle dos
cubanos e alimenta aquela tirania com R$ 40 milhões por mês. Ora,
poderia haver terceirização pior do que essa, com os médicos obrigados
— alguns certamente por gosto e ideologia — a fazer proselitismo
político, sob pena de ser mandados de volta ao hospício de Fidel e
Raúl Castro? É um escândalo, a meu juízo, sem par na era petista.
A importação dos médicos se dá a pouco mais de um ano da eleição
presidencial e para os governos de Estado. Dilma deve tentar um
segundo mandato. Padilha vai disputar o Palácio dos Bandeirantes. Em
recente encontro do PT, Lula afirmou que o ministro tinha antes de
trazer os médicos para, aí sim, anunciar a candidatura.
Vamos ver, insisto neste ponto, o que fará o Ministério Público do
Trabalho, sempre tão diligente quando se trata de apontar trabalho
semelhante à escravidão em fazendas ou oficinas de costura. E no caso
dos médicos? Resta evidente que o governo de Cuba os mantém atrelados
ao regime, entre outras razões, porque dispõe de instrumentos para
puni-los caso se rebelem — e a família é um argumento bastante forte.
Não sei, não! Tenho para mim que, num exame cuidadoso das leis, não
será difícil chegar à conclusão de que esse acordo é ilegal. Numa
entrevista, Padilha reafirmou que repassará a Cuba R$ 10 mil por
médico, mas que a remuneração dos doutores é decisão daquele país; o
Brasil não teria nada com isso. Como não? Então vamos encher as burras
de Cuba com os recursos de um programa público de saúde, vinculado ao
SUS, e ignorar que boa parte desse dinheiro será surrupiado?
Curioso, não é? Segundo as leis brasileiras, uma loja de departamentos
que compre roupas de uma oficina que explore trabalho degradante pode
passar a ser corré (essas novas regras do hífen são de matar…) numa
ação ainda que ignorasse o fato. E se vai tolerar que a presidente de
um país e seu ministro da Saúde sejam beneficiários de um trabalho em
tudo similar à escravidão?
No encerramento deste texto, é forçoso que eu lembre: Hugo Chávez
evidencia a excelência da medicina cubana, e Lula e Dilma, a da
medicina brasileira. Na hora do pega pra capar, os petistas não
apelaram nem aos cubanos nem ao SUS. Preferiram o Sírio-Libanês.
Por Reinaldo Azevedo






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