Bom dia amigos....
Gostaria de compartilhar um trecho de um livro, "O Sublime Peregrino" de Ramatis. Tenho esse livro completo em .pdf, se alguém quiser...
Não estava nem conseguindo responder nada daqui do trabalho.... mas hoje o Mozilla Firefox daqui foi atualizado... e parece que agora conseguirei interagir com vcs o dia inteiro!!!
Mir!!!
Willian
PERGUNTA: — A fim de Jesus de Nazaré, elevado instrutor espiritual, conseguir baixar à Terra e
encarnar entre nós, houve necessidade de providências excepcionais, ou tal acontecimento
obedeceu somente às mesmas leis comuns que regulam a encarnação dos espíritos, em geral?
RAMATfS: — O nascimento de "Avatares", ou de altas entidades siderais no vosso orbe, como Jesus, exige a mobilização de providências incomuns por parte da técnica transcendental, cujas medidas ainda são ignoradas e incompreendidas pelos terrícolas. E' um acontecimento previsto com muita antecedência pela Administração Sideral (1), pois do seu evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da humanidade. Até à hora de espírito tão elevado vir à luz no mundo terreno, devem ser-lhe assegurado;; lodo:; os recursos de defesa e assistência necessários para o êxito de sua "descida vibratória". Aliás, para cumprir a missão excepcional no prazo marcado pelo Comando Superior, o plano de sua encarnação também prevê o clima espiritual de favorecimento e divulgação de sua mensagem na esfera física. Deste modo, encarnam-se com a devida antecedência espíritos amigos, fiéis cooperadores, que empreendem a propagação das idéias novas ou redentoras, recebidas do seu magnífico Instrutor, em favor da humanidade sofredora.
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(1) Vide a obra de Ramatís, "Mensagens do Astral", cap. "Os Engenheiros Siderais e o Plano da Criação", que dá uma idéia aproximada da Administração Sideral". Trecho extraído da obra "A Caminho da Luz", de Emmanuel, por Choco Xavier: "Rezam as tradições do mundo espiritual que, na direção de todos os fenômenos do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias."
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Jesus foi um "Avatar", ou seja, uma entidade da mais alta estirpe sideral já liberada da roda exaustiva das reencarnações educativas ou expiatórias. Em conseqüência, a sua encarnação não obedeceu às mesmas leis próprias das encarnações comuns dos Espíritos primários e atraídos à carne devido aos recalques da predominância do instinto animal. Os espíritos demasiadamente apegados à matéria não encontram dificuldades para a sua reencarnação, pois em si mesmos já existe a força impetuosa do "desejo" impelindo-os para a carne.
No entanto, Jesus, o Sublime Peregrino, ao baixar à Terra em missão sacrificial e sem culpas cármicas a redimir, para facilitar o seu ligamento com a matéria, viu-se obrigado a mobilizar sua vontade num esforço de reviver ou despertar na sua consciência o desejo de retorno à vida física, já extinto em si há milênios e milênios. A fim de vencer a distância vibratória existente entre o seu fulgente reino angélico e o mundo terreno sombrio, ele empreendeu um esforço indescritível de "auto-redução", tão potencial quanto ao que um raio de Sol teria de exercer em si mesmo para conseguir habitar um vaso de barro. Os espíritos inferiores são arrastados naturalmente pelos
recalques dos "desejos" que os impele para a vida carnal, e assim ligam-se à matriz uterina da mulher, obedecendo apenas a um imperativo ou instinto próprio da sua condição ainda animalizada (2). Em tal circunstância, os técnicos siderais limitam-se a vigiar o fenômeno genético da Natureza. Trata-se de encarnações que obedecem aos moldes primitivos das vidas inferiores, cujos espíritos compõem as "massas" inexpressivas da humanidade terrena. Mesmo depois de desencarnados, mal dão conta de sua situação, porque ainda vivem os desejos, as emoções e os impulsos da vida psíquica rudimentar. Sem dúvida, o Senhor não os esquece no seu programa
evolutivo, orientando-os, também, para a aquisição de consciência espiritual mais desenvolvida.
No caso de Jesus, tratava-se de uma entidade emancipada no seio do sistema solar, uma consciência de alta espiritualidade, que não podia reajustar-se facilmente à genética humana. Tendo se desvencilhado há muito tempo dos liames tecidos pelas energias dos planos
intermediários entre si o a crosta terráquea, ele precisaria de longo prazo para, na sua descida, atravessar as faixas ou zonas decrescentes dos planos de que já se havia libertado. E então, para alcançar a matéria na sua expressão mais rude, teve de submeter-se a um processo de abaixamento vibratório perispiritual, de modo a ajustar-se ao metabolismo biológico de um corpo carnal. Jesus não poderia ligar-se, de súbito, à substância grosseira da carne, antes que a Ciência Divina lhe proporcionasse o ensejo favorável e as providências indispensáveis para uma graduação de ajuste à freqüência comum da Terra.
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(2)Segundo Buda, o elevado Instrutor Espiritual da Ásia, "é no desejo que se encontra a causa de todo o mal, de toda a dor, da morte e do renascimento na carne. É o desejo, é a paixão que nos prende às formas materiais, e que desperta em nós mil necessidades sem cessar e nunca saciadas. O fim elevado da vida é arrancar a alma dos turbilhões do desejo.
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PERGUNTA: — Essas providências para a encarnarão de Jesus foram previstas muito tempo antes de ele descer a Terra?
RAMATíS: — Em verdade, a manifestação de Jesus no vosso orbe se efetuou de acordo com um plano minucioso delineado antecipadamente pela Engenharia Sideral, no qual foram previstas as principais etapas de sua descida e suas decorrências de sua vida física, no tocante à arregimentarão de seus apóstolos e outros discípulos (3). Tudo foi estudado para se realizar no "tempo psicológico" exato e visando no melhor aproveitamento espiritual da estada do Mestre Junto à humanidade terrena. No entanto, malgrado a tarefa messiânica deliberada pelo Alto, Jesus teria de concretizá-la mi diante sua própria capacidade, inteligência, renúncia e até pela sua
resistência orgânica, a fim de não sucumbir antes do prazo prefixado. Ele não teria de submeter-se a um do terminismo fatal, que o transformasse num simples autômato movido pelos "cordéis" do mundo oculto; porém mobilizarlizar todos os seus recursos espirituais de modo a cumprir o programa heróico que aceitara em sã consciência.
Apesar de lhe serem programadas as fases de maior importância na sua existência humana, isso foi apenas uma coordenação dos fatos de maior relevo quanto ao sustentáculo da obra evangélica, sem jamais anular o seu esforço próprio. Em verdade, no tempo "psicológico exato", não antes, nem depois do que fora marcado pela Direção Sidéria do orbe, Jesus, o Verbo de Deus", abriu os olhos à vida humana do planeta Terra; e, dali por diante, à medida que ele se desenvolvia no comando do seu corpo carnal, também aumentava, paralelamente, a sua responsabilidade espiritual. Felizmente, o mecanismo sideral funcionara a contento, embora os seus responsáveis tenham enfrentado problemas graves, imprevistos, e perigosas ciladas dos espíritos satânicos. Graças ao esforço e devotamento incompreensíveis para os terrícolas, o Sublime Peregrino, descido das regiões mais excelsas, alcançou a face do orbe terráqueo no tempo previsto. Assumindo a posse do seu delicado instrumento carnal, ele Iniciou a sua viagem messiânica pelo deserto da incompreensão humana, culminando em sacrificar sua própria vida para redimir os seus irmãos encarnados. Desde a formação do planeta Terra, os sociólogos Siderais previram no esquema evolutivo do orbe, e no tempo exato* a. "descida" de todos os instrutores espirituais, destinados a participar dos grandes eventos da sua humanidade. Mas no desenvolvimento desse plano educativo e redentor, eles marcaram a época da conjunção de Saturno, Júpiter e Marte, no signo de Pisces, para a cobertura vibratória da descida do maior de todos os avatares, como foi Jesus. Então o acasalamento no campo etérico dos três astros ofereceu na tela celeste um "tom vibratório" ou suavidade astralina, que predispunha os próprios homens à expectativa de "algo" sublime e esperançoso. O excelso esponsalício de Jesus com a Terra, nessa mesma época, e a efusão etérica, astralina e mental das humanidades mais avançadas desses planetas espargiam uma vibração espiritual de natureza pacífica, de torna emoção e misteriosa ansiedade sobre os homens. Um lençol de fluidos puros e desconhecidos em sua doçura Incomum pousava na face da Terra; uma estranha e sedativa aragem ondulava sobre a humanidade, despertando-Ihe um sentimento expectante e serenando os instintos nas criaturas mais sensíveis. O fato de Jesus tornar-se
mais tangível, emergindo em Espírito à periferia da Terra e ainda catalisando com o seu infinito Amor o delicado fluido cósmico que aflorava pela via interna do orbe, produzia uma vibração harmoniosa e incomum no coração dos homens (4).
Em verdade, cumprira-se a profecia; o "Avatar", o Messias, entrevisto tantas vezes pelos profetas do Velho Testamento, atingira a cresta material depois de um inconcebível esforço de auto-redução, despendido em alguns séculos, a fim de iniciar sua romaria sacrificial para a redenção dos terrícolas.
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(3)Pergunta feita a André Luis por espíritas:"Todas as reencarnações, mesmo as dos indivíduos inferiores, são objeto de um planejamento detalhado, por parte dos administradores espirituais?
Resposta:─Há renascimentos quase que automáticos, principalmente se a criatura ainda permanece fronteiriça à animalidade, entendendo-se que quanto mais importante o encargo do espírito a corporificar-se junto da humanidade, mais dilatado e complexo o planejamento da reencarnação ". Extraído da "Agenda Espírita 1964", pergunta nº 25,da cap. "Reencarnação" e artigo "Entrevistando André Luis". Obra do "Instituto de Difusão Espírita Brasil".
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PERGUNTA: — Mas era necessário ocorrer a conjunção planetária de Saturno, Júpiter e Marte, para Jesus poder se encontrar na Terra?
RAMATíS: — A mais eficiente organização dos homens ainda é um simples arremedo da mais singela disciplina determinada pela Administração Sideral dos orbes, sistemas solares e das galáxias do Cosmo. O "acaso" não existe nas obras criadas por Deus! O aforismo popular de que "não cai um fio de cabelo do homem, sem que Deus não saiba", explica o fato de todos os fenômenos da Vida submeterem-se à disciplina de leis inteligentes na criação do Universo. Se a "queda de um fio de cabelo" não se faz por acaso, é impossível imaginarmos a complexidade, a extensão dos esquemas, detalhes e planos elaboradas há bilhões e bilhões de anos, pelo Alto, a fim de prever e disciplinar a descida dos Instrutores Espirituais à Terra, no momento exato da necessidade de progresso e redenção dos encarnados. O encontro planetário entre Júpiter, Saturno e Marte, sob o signo de Pisces foi o cumprimento de uma etapa devidamente prevista pelos Mestres do atual "Grande Plano" em execução. E os estudiosos do tema astrológico poderão verificar que o ano de 748, da fundação de Roma, quase 9 000 anos após a civilização adâmica, marcou a mais exuberante conjunção de astros do vosso sistema solar na abóbada celeste, produzida real mente por esse poderoso grupo de planetas:Saturno, Júpiter e Marte.
Assim, foi calculado o tempo exato em que se daria o esponsalício desse trio planetário, quando a Terra ficasse sob a influência do magnetismo suave do signo de Pisces, para então baixar um Messias e estabelecer um novo Código Espiritual de libertação dos terrícolas. E Jesus fora eleito para entregar pessoalmente o Evangelho e ensiná-lo aos homens, a fim de ajudá-los a resistir aos
impulsos da animalidade e prepará-los para o "Fim de Tempos" em que já viveis. Realmente, são decorridos 2 000 anos da crucificação de Jesus, e a humanidade terrena vive a época perigosa e tão bem definida por João Evangelista como a "Besta do Apocalipse" (5).
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(4) Nota do Revisor: ─ Vide a obra "Boa Nova" ditada pelo espírito de Humberto de Campos ao médium Chico Xavier, na qual ele também assinala essa influência benfeitora dobre a Terra durante o advento de Jesus: "Como se o mundo pressentisse uma abençoada renovação de valores no tempo, em breve, todas as legiões se entregavam, sem resistência, ao filho do soberano assassinado. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonias e de júbilo, depois de guerras seculares e tenebrosas".
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PERGUNTA: — Como foi prevista a vinda de Jesus à Terra, há tantos milênios?
RAMATÍS: — A encarnação de Jesus, na Terra, foi prevista e fixada durante a elaboração do "Grande Plano" atualmente em transcurso no Universo. A Administração Sideral então cogitou de eleger um espírito da esfera dos "Amadores", mais tarde conhecido como Jesus de Nazaré, a fim de cumprir a missão redentora sobre a face da Terra na época aprazada. Repetimos que não há surpresas nem confusões no funcionamento do mecanismo sideral do Cosmo; em conseqüência, foram perfeitamente previstas e determinadas todas as premissas, etapas e conclusões na vida messiânica do Mestre Jesus, o Redentor dos homens terrenos!
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segunda-feira, 2 de julho de 2012
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