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Cérebro de obeso resiste menos a alimentos altamente calóricos Posted: 03 Jan 2012 03:24 AM PST As pessoas magras seriam mais capazes mentalmente de resistir a alimentos tentadores con muitas calorias, segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Yale. As análises cerebrais de pessoas no peso ideal que viram fotos de alimentos de alto teor energético mostraram uma maior atividade numa região do órgão usada para controlar o impulso; enquanto os obesos apresentaram pouca atividade na mesma zona, afirmam os investigadores. - Creio que há razões biológicas que explicam o motivo pelo qual as pessoas não conseguem controlar seu desejo por comida – diz Robert Sherwin, da Escola de Medicina da Universidade Yale, em Connecticut, que participou do estudo publicado no Journal of Clinical Investigation. A pesquisa é parte de uma investigação para compreender os processos biológicos subjacentes que contribuem para a obesidade, uma condição que afeta mais de um terço dos adultos, quase 17% das crianças nos Estados Unidos e que se está se transformando numa epidemia global. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 49,6% da população estão acima do peso e 13,9% obesos. E a situação tende a piorar, em todas as faixas. Entre os cinco pratos preferidos dos brasileiros, estão lasanha, pizza e macarrão, como mostrou pesquisa do Comitê de Oxford de Combate à Fome. Ainda segundo o IBGE, 82% dos brasileiros abusam de gordura saturada e 61% de açúcar. E 90% não comem a quantia diária (400g) de frutas, legumes e verduras. Os pesquisadores da Universidade Yale e colegas da Universidade do Sul da Califórnia usaram imagens por ressonância magnética funcional para examinar quais zonas do cérebro são ativadas quando uma pessoa vê imagens de alimentos altamente energéticos, comidas saudáveis como frutas e vegetais, e outras coisas que não são alimentos. Leia o restante desta notícia no site d’O Globo. Para ler mais:
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Da compra ao preparo: como evitar o desperdício dos alimentos Posted: 02 Jan 2012 05:56 AM PST O Brasil está entre os dez países que mais desperdiçam alimentos. Um relatório da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) aponta que até 70 mil toneladas de alimentos plantados por ano no país são jogadas no lixo. Aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva: 20% na colheita, 8% no transporte e armazenamento, 15% na indústria de processamento, 1% no varejo e 20% no processamento culinário e hábitos alimentares. Um estudo realizado pela EMBRAPA no Centro de Agroindústria de Alimentos mostra que o brasileiro joga fora mais do que aquilo que come. Dados do IBGE confirmam que o brasileiro consome uma média de 35 quilos de alimentos por ano, 2 quilos a menos do que ele joga no lixo. Todo esse desperdício corresponde ao equivalente a 1,4% do PIB, ou seja, US$ 4,8 bilhões são desperdiçados por ano em um país em que muitos passam fome. Causas do desperdício A aplicação de técnicas inadequadas pode ocorrer devido a inúmeros fatores, entre eles, falta de conhecimento técnico científico, tentativa de minimizar custos, falta de manutenção de equipamentos, profissionais desinteressados, entre outros. O consumidor também apresenta uma contribuição elevada quanto ao desperdício de alimentos (dados indicam que são jogados no lixo 2 kg a mais de comida do que consumimos. A postura de minimização dos desperdícios deve envolver todos os fatores participantes da cadeia produtiva, produtores, distribuidores e consumidor. Muitos são os detalhes a serem observados para atenuar as perdas quantitativas e qualitativas dos produtos agrícolas. O acondicionamento de produtos em embalagens adequadas de acordo com suas características peculiares, tanto pelo produtor quanto pelo consumidor após a compra, é o primeiro passo para minimizar essas perdas. O transporte e manuseio na hora da comercialização são aspectos básicos a serem observados para minimizar perdas e aumentar a lucratividade. No caso dos consumidores, o aproveitamento de partes não convencionais na produção de alimentos deve ser melhor explorado, por trazer benefícios econômicos, ambientais e muitas vezes nutricionais. O aproveitamento além de reduzir a poluição ambiental, pode agregar valor ao produto, diminuir o custo de industrialização e, consequentemente, o preço do produto. Além disso, programas devem ser incentivados com o intuito de demonstrar a possibilidade de utilização das partes não convencionais de alimentos e das melhores formas de armazenamento a fim de reduzir as perdas. Pesquisas cientificas estão sendo desenvolvidas a fim de comprovar a aplicabilidade de partes não convencionais tanto na produção de alimentos quanto de aditivos alimentares. Algumas iniciativas têm sido desenvolvidas no país com o objetivo de diminuir o desperdício e melhorar o conhecimento da população em relação ao aproveitamento das partes não convencionais dos alimentos; entre essas iniciativas destacam-se as oficinas de aproveitamento integral de alimentos. No entanto, um destaque deve ser dado ao projeto Banco de Alimentos que reaproveita cerca de 35 toneladas de alimentos, beneficiando 60 entidades e 100 famílias carentes cadastradas no programa. Nos EUA a compra coletiva de alimentos tem ganho um bom espaço. A principal intenção do projeto dessa compra coletiva é aproveitar as promoções e adquirir produtos em maior quantidade por um preço melhor. Para isso, os consumidores se organizam em grupos para fazerem compras coletivas – evitando que as pessoas comprem muito e tenham que jogar parte fora. No entanto, o projeto pareceu desconfortável para muitas pessoas, já que elas tinham que se interagir para realizar as compras e, dessa forma, uma reorganização no programa foi adotada e os consumidores podem adquirir os produtos atualmente através de sites. Medidas para reduzir o desperdício dos alimentos Compras coletivas Vegetais Quando adquirir esses vegetais, não deixe de aproveitar as folhas, cascas e talos, pois essas partes contêm valor nutritivo significativo, além de serem mais uma opção para variar os cardápios diários, com refeições nutritivas e de baixo custo. Quando comprar couve-flor, cenoura, beterraba, etc., peça ao vendedor que não retire as folhas; elas poderão ser utilizadas no seu cardápio, contribuindo para uma melhor nutrição. As hortaliças devem ser guardadas inteiras e nunca cortadas em pedaços ou descascadas. Conserve-as em sacos plásticos na parte baixa da geladeira. Em temperatura ambiente, elas se estragam mais rapidamente. Por isso mesmo, compre somente quantidades que serão usadas num prazo de três dias. Frutas e sucos Preparo de frutas e hortaliças Carnes Dicas na compra de carnes: - Evite carnes fora de refrigeração e com cor e odor alterados; - Conserve a carne na geladeira, no máximo durante 48 horas. Se a carne é congelada, use-a no mesmo dia. Congele apenas carnes frescas; - Ao comprar carne de porco, observe se ela não contém granulações esbranquiçadas, conhecidas vulgarmente como "canjicas" ou "pipocas", que se ingeridas causam sérios problemas à saúde. Por segurança, a carne de porco somente deve ser consumida quando bem cozida, assada ou frita; - No caso de carne de frango, verifique se ela está fresca, observando as seguintes características: o cheiro deve ser suave, a pele tem que ser macia e seca. Se estiver úmida é sinal de que já esteve congelada. A cor da pele deve ser clara, entre o amarelo e o branco, sem manchas escuras. Leia o restante da reportagem no Vya Estelar. Para ler mais:
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