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Dormir mal pode aumentar o peso corporal Posted: 07 Oct 2011 04:00 AM PDT Em um texto anterior de nosso blog comentei sobre a importância do gasto energético de repouso para a manutenção de um peso ideal, estimulando a inclusão do treinamento de força em programas de controle do peso na medida em que contribui para o aumento da massa magra, tecido metabolicamente ativo capaz de aumentar o gasto calórico basal com maior consumo de energia do organismo mesmo em condições de repouso, como durante o sono. Hoje falarei sobre a importância de um sono adequado, tanto em quantidade como em qualidade, para a promoção da saúde e a manutenção de um peso ideal, considerando aspectos fisiológicos, metabólicos e neuro-hormonais. Os primeiros trabalhos que relacionaram a privação de sono com o aumento de peso e do percentual de gordura corporal identificaram as vias sinalizadoras do apetite como um importante mecanismo. Durante o período de sono ocorrem ajustes no nosso metabolismo que promovem aumento da leptina e redução da grelina. A leptina é uma substância que inibe os centros reguladores do apetite enquanto que a grelina estimula estes mesmos centros. Assim, o resultado da redução do sono é o aumento do apetite, o que culmina com elevação da ingesta alimentar durante o período de vigília que se segue à noite mal dormida. Acredito que muitos leitores já tiveram a experiência de comer grandes quantidades de alimentos sem saciar a fome após uma noite de balada! Posteriormente, novas investigações demonstraram perturbações no comportamento de diversos hormônios relacionados ao ciclo circadiano em situações de privação de sono e em pessoas habituadas a dormir menos de 8 horas por dia, sendo o subgrupo com menos de 5 horas diárias de sono o que demonstra maior intensidade nas alterações. O cortisol parece ser o hormônio mais importante nestas situações, sendo encontrado aumento dos níveis de cortisol no sangue destas pessoas, o que gera uma série de alterações deletérias ao funcionamento do corpo já que o cortisol promove quebra de proteínas associada a um processo de neoglicogênese, provocando hiperglicemia com redução da massa muscular e acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, evoluindo com uma série de distúrbios metabólicos associados como aumento do colesterol, resistência à insulina, hipertensão e doenças cardiovasculares, além da obesidade. Se somarmos todas estas alterações à sensação de cansaço e desânimo provocados pela falta de sono temos um quadro que dificulta sobremaneira a adesão à prática de atividade física e às mudanças dietéticas, facilitando ainda mais o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. É importante observar que mesmo pessoas que "dormem" por um período de tempo considerado suficiente podem não apresentar uma qualidade de sono adequada, não atingindo estágios de sono necessários para que ocorram as flutuações normais dos hormônios circadianos. Assim, é preciso considerar não apenas a redução na quantidade de sono, mas também na sua qualidade. Alguns estudos mostraram que a privação de um sono adequado aumenta o consumo energético das 24hs, o que poderia criar a falsa idéia de que isto facilitaria o processo de emagrecimento, como muitos leigos e pessoas mal informadas ainda acreditam. A realidade é que, em longo prazo, ocorre exatamente o oposto, já que a redução do sono desencadeia uma série de adaptações no organismo que provocam economia de energia nos dias e noites subseqüentes, como um processo de proteção e equilíbrio energético, reduzindo o gasto energético basal, além de todas as demais alterações hormonais, neurológicas e metabólicas acima comentadas que promovem aumento do peso e da gordura corporal, com sérios prejuízos para a saúde. Leia o restante desta notícia no Bio Menu. Para ler mais:
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Adoçante engorda? Causa câncer? Veja respostas para essas perguntas Posted: 06 Oct 2011 11:09 AM PDT A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) lançou a cartilha “Adoçantes – Tire suas Dúvidas” para desmistificar as polêmicas que rondam o consumo do alimento. Confira na íntegra a publicação que foi lançada com o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): 1. O que são edulcorantes, conhecidos popularmente como adoçantes? Distinguem-se como: - Adoçantes dietéticos: produto formulado para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose para atender às necessidades de pessoas sujeitas à restrição da ingestão desses carboidratos. As matérias-primas frutose, sacarose e glicose não podem ser utilizadas em sua fabricação. 2. Qual a indicação de uso dos adoçantes? 3. O uso de adoçantes é prejudicial à saúde? 4. Os adoçantes engordam? 5. Existem restrições ao consumo de adoçantes? Apenas os portadores da fenilcetonúria, uma doença genética rara diagnosticada na infância, devem evitar o aspartame assim como a maioria dos alimentos que contém proteínas (carne, leite, ovos etc), por serem fonte do aminoácido fenilalanina, que estes indivíduos não conseguem metabolizar. 6. O adoçante natural é mais saudável do que o artificial? Leia as outras dúvidas no site do UOL. Para ler mais:
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