terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Blog Mais Nutrição

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População obesa mundial dobrou em três décadas

Posted: 07 Feb 2011 03:30 AM PST

Com os Estados Unidos liderando a tendência, a obesidade no mundo dobrou entre 1980 e 2008, de acordo com uma pesquisa global publicada hoje no “Lancet”.

Há 31 anos, 4,8% dos homens e 7,9% das mulheres tinham índice de massa corporal acima de 30, o que configura obesidade.

Três anos atrás, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres já tinham passado dessa marca. Assim, mais de um adulto, em cada grupo de dez, está obeso.

O estudo, conduzido por pesquisadores do Imperial College London e de Harvard, com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Fundação Bill e Melinda Gates, é dividido em três partes: obesidade, pressão arterial e colesterol.

Foram pesquisados dados de 199 países e territórios, desde 1980 até 2008.

O Brasil acompanhou a tendência de alta da proporção de gordos.

A China também é destaque, com aumento do índice de massa principalmente entre os homens.

Continue lendo esta reportagem no site da Folha.
Imagem: geo_c

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Gordura, açúcar e sal são os preferidos por crianças

Posted: 07 Feb 2011 03:00 AM PST

As preferências de sabor de uma criança começam em casa e na maioria das vezes envolvem gordura, açúcar e sal. E, dizem os pesquisadores, as criancinhas aprendem rapidamente quais marcas fornecem esses sabores.

Em um estudo com crianças de 3 a 5 anos, envolvendo dois experimentos separados, pesquisadores descobriram que gordura, açúcar e sal são os preferidos das crianças – e que estas crianças já poderiam medir suas preferências de sabor às marcas dos produtos de fast-food e refrigerantes .

Em um mundo onde gordura, açúcar e sal têm sido repetidamente associados à obesidade, esperar que as crianças aprendam na escola a fazer escolhas sábias dos alimentos é uma má decisão, diz T. Bettina Cornwell, professora de marketing na Universidade de Oregon. As crianças ainda colocam condimentos para dar mais sabor – e com isso, calorias – para ter certeza de que os alimentos que vão comer correspondam às suas preferências de sabor.

“Nossas descobertas apresentam uma mensagem de política pública”, disse Cornwell. “Se queremos buscar intervenção, provavelmente temos que começar mais cedo.” Os pais, segundo ela, precisam considerar seriamente os tipos de alimentos ao qual expõem seus filhos, em casa e nos restaurantes. “A exposição repetida constrói as preferências de sabor.”

Cornwell e a co-autora Anna R. McAlister, uma pesquisadora da ciência do consumidor da Universidade de Wisconsin-Madison, envolveu tanto a psicologia do desenvolvimento quanto marketing no estudo de duas partes. Ele foi publicado on-line em janeiro, antes da publicação regular no jornal Apetite.

No primeiro experimento, 67 crianças (31 meninos, 36 meninas) e suas mães foram recrutadas a partir de classes pré-escolares em uma cidade grande. As mães preencheram um relatório de 21 itens sobre as preferências de sabor dos seus filhos. As crianças responderam sobre suas percepções de sabores de 11 alimentos naturais e 11 com aromatizantes. As fotos dos alimentos foram apresentadas sem rótulo ou embalagem. Os pesquisadores encontraram um forte ligação nas respostas dos pais com as percepções das crianças: Os pais notaram o desejo por alimentos ricos em gordura, açúcar e sal, enquanto seus filhos mostraram preferência por alimentos com aromatizantes, que continham estes ingredientes.

Alimentos bem dentro da vivência das crianças foram apresentados no experimento. Os alimentos naturais incluíram maçãs, bananas, leite, salada de frutas, água, feijão verde e tomates (morango e melancia foram os mais escolhidos; alimentos com aromatizantes incluíram coisas como folhados de queijo, salgadinhos de milho, doces de melancia, balas, doces de banana, ketchup, refrigerantes e achocolatados (sorvete de morango e balinhas obtiveram a maior pontuação).

No segundo experimento, os pesquisadores exploraram a associação de preferências de sabor das crianças com sua consciência emergente das marcas de fast food e bebidas adocicadas. Foram 108 crianças participantes (54 meninos, 54 meninas) de cinco escolas. A cada criança foi mostrado 36 cartões escolhidos aleatoriamente – 12 relacionadas a cada uma das duas cadeias de fast-food populares, seis para cada uma das duas empresas líderes de refrigerantes e seis com produtos irrelevantes. Todas as crianças foram capazes de colocar corretamente algumas das cartas de produto com suas empresas corretas, indicando seus diferentes níveis de reconhecimento das marcas.

Os resultados, segundo a pesquisadora, “sugerem que o fast food e conhecimento da marca de refrigerante está ligado ao desenvolvimento de uma preferência por gordura, açúcar e sal nos alimentos.” Os relacionamentos, acrescentaram, parecem refletir as experiências emocionais das crianças de uma forma que diz quais os produtos de marca desenvolvem suas preferências de sabor.

Pode muito bem ser, diz Cornwell, que quando os pais servem determinados alimenttos repetidamente, seus filhos adquirem um gosto para eles e logo reconhecem que marcas oferecem este gosto. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que crianças que receberam pimentas vermelhas em 10 ocasiões diferentes iriam adquirir um gosto por pimentas vermelhas e que a lógica se estende a outros alimentos. Crianças que receberam batatas fritas, portanto, desenvolvem uma preferência por batatas fritas.

O combate à obesidade infantil, diz Cornwell, deve começar em casa. Primeiro, as famílias devem se concentrar em reduzir o consumo de alimentos de baixo valor nutricional, os junk foods, substituindo-os com porções maiores de alimentos saudáveis. desta forma, observam os pesquisadores em sua conclusão, deixa-se de lado questões de peso e dieta – em vez disso, focamos no desenvolvimento das preferências de sabores.

Em um trabalho anterior no Jornal de Políticas Públicas e Marketing, Cornwell e McAlister concluíram que as crianças começam a compreender a persuasão na idade entre 3 e 5 anos e desenvolver este sentido por volta dos seis anos. Elas argumentaram que a publicidade dirigida às crianças menores devem ser acompanhadas e regulamentadas.

Fonte: Jim Barlow, Universidade de Oregon
Imagem: Dioptria

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